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Anualmente, cerca de 600 mil pessoas morrem em consequência de uma queda.  

Todo mundo já sofreu uma queda. Quando criança, aprendendo a andar, nas brincadeiras e travessuras… mas, quando nos tornamos adultos as quedas não são frequentes e depois, quando envelhecemos, elas ficam até meio que proibidas (muitos idosos escondem o fato de terem caído!). E por quê?

Porque achamos que cair nos carimba com uma marca de fragilidade. As consequências das quedas são: medo de ter uma nova queda, depressão, restrição de atividades, fraturas, perda da independência, internação e morte. 

E cair é normal do envelhecimento?

Não, não é normal. Mas não devemos esconder quando caímos, justamente para termos oportunidade de olhar para o episódio da queda e poder identificar quais fatores foram determinantes para o acontecimento e, principalmente, fazer as intervenções necessárias para evitar novas quedas. 

Aqueles que já sofreram uma queda têm risco maior de ter uma nova queda! E quanto mais idoso, maior o risco de morte ou lesões mais graves decorrente da queda, com possibilidade de declínio físico e até institucionalização.

Por isso, a avaliação geriátrica ampla é fundamental para orientar medidas preventivas, diagnosticar problemas, fazer ajuste de medicamentos e realizar orientações ambientais, tudo isso visando maior segurança e minimizando os riscos de quedas. 

Alguns fatores ambientais relacionados ao maior risco de quedas para você ter cuidado: ambientes mal iluminados, pisos lisos e com pouco contraste, tapetes, áreas molhadas, altura do vaso sanitário, cadeira, sofá, ausência de barras de apoio…

Outros fatores, relacionados ao indivíduo: alterações na visão, alteração nos pés, tonturas, sarcopenia, uso de calçados inadequados como chinelos de dedo, desidratação, pressão baixa, doenças que afetam a marcha do indivíduo como doença de Parkinson, pacientes com sequela de derrames (AVC), artroses…

Por tudo o que foi exposto, o rastreio de quedas faz parte da avaliação geriátrica ampla, assim como a avaliação da marcha e do equilíbrio com aplicação de testes como velocidade da marcha, performance física, força muscular, e, diagnóstico e tratamento de outras condições médicas que possam estar trazendo sintomas (como tontura, por exemplo) que predispõem o paciente a cair.

Mas, mesmo sem ter sido avaliado pelo seu médico, existem algumas mudanças que você já pode fazer em casa para deixar o ambiente mais seguro: 

  • Remover tapetes soltos, 
  • Evitar objetos caídos pelo chão, 
  • Manter a casa organizada e com iluminação adequada, 
  • Colocar corrimão e frisos em escadas, 
  • Eliminar móveis com assentos muito baixos (isso inclui, colocar adaptador no vaso sanitário), 
  • Evitar passar produtos de limpeza que deixem o chão liso, como ceras, 
  • Colocar barras de apoio no banheiro, 
  • Usar tapetes de borracha dentro do box. 

E faça acompanhamento com seu geriatra para prevenir quedas e para diagnosticar possíveis causas para evitá-las. É importante envelhecer com saúde!

Antigamente, não se falava muito em demências e sim que a pessoa estava “caduca”. Quem não tem uma história pra contar de alguém que ficou “caduco” quando envelheceu? 

Agora, já temos conhecimento do funcionamento cerebral e das doenças que podem atrapalhar essas funções e trazer desordens cognitivas, e uma delas, a mais conhecida e temida, é a demência de Alzheimer. 

Ela tem esse nome (um tanto estranho para nós brasileiros) por ter sido descoberta por um médico alemão com este nome em 1901. De lá pra cá, a doença já foi bem estudada e entendida por pesquisadores. O que acontece dentro do sistema nervoso central é um acúmulo indevido de algumas substâncias – placas senis – que se acumulam fora da célula  e emaranhados neurofibrilares – que se acumulam dentro da célula. Com essa desordem acontecendo no ambiente cerebral, vão ocorrendo consequências como morte de neurônios e alterações na comunicação entre as células nervosas. E isso acontece ao longo de muitos anos.

Não é da noite para o dia que a pessoa desenvolve a doença de Alzheimer. Quando aparecem os primeiros sintomas da doença é porque o dano no sistema nervoso já está mais avançado. A depender de onde essa desordem iniciou, ou seja, em qual região cerebral estão acontecendo essas alterações, é que vai determinar os sintomas que a pessoa vai apresentar.

 

O mais comum é a desordem na área cerebral responsável pela memória. Por isso é tão frequente a associação entre esquecimento e demência. Lembrando que existem muitas outras causas de esquecimento… Por isso, a avaliação com o médico geriatra é fundamental para o correto diagnóstico. 

 

A doença pode manifestar-se com esquecimentos que causem um prejuízo na vida da pessoa, uma dificuldade em planejar, executar tarefas que antes eram corriqueiras, dificuldade em comunicar-se, em raciocínios lógicos, julgamento, desorientação no tempo e espaço, alterações de comportamento e personalidade, entre outros. Mas antes de ficar preocupado por estar apresentando algum destes sintomas, procure um profissional para realizar uma avaliação cognitiva. 

Como a doença de Alzheimer é uma condição progressiva os sintomas tendem a piorar com o tempo conforme mais áreas dentro do cérebro vão sendo acometidas; outros sintomas vão aparecendo conforme a doença vai evoluindo, tornando, às vezes, o diagnóstico mais claro. E o que podemos fazer para prevenir esta condição?

Lembrem-se: as alterações celulares estão acontecendo muitos anos antes dos sintomas aparecerem. Ou seja, precisamos estar atentos sobre estas medidas preventivas muito antes de chegarmos à terceira idade! Manter hábitos de vida saudável é fundamental para qualquer pessoa que queira envelhecer com saúde. E, em se tratando de prevenção de doenças, não podemos pular esta etapa. É preciso:

– Ter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes, verduras, diminuindo ao máximo o consumo de alimentos processados e ultraprocessados

– Não esquecer de manter a hidratação, tomando uma quantidade  adequada de líquidos

– Praticar atividade física regular é um dos pilares fundamentais e inegociáveis do envelhecimento saudável e, também, para prevenção de demências

– Ter um propósito de vida, estar ativo e engajado mentalmente em alguma atividade. 

– Estudar e procurar sempre estar aberto a novos aprendizados e descobertas. Sabe aquela vontade de aprender um idioma que você nunca levou adiante?

Arranje um tempinho na sua rotina e comece! Isso vale para qualquer atividade. Não deixe pra depois seus sonhos. 

Outra dica fundamental: dormir bem. Se tem alguma coisa atrapalhando o seu sono, você precisa procurar ajuda. E não pense que tomar remédios para dormir seja uma boa opção. Temos alguns remédios comuns e popularizados para insônia que além de inadequados podem aumentar as suas chances de vir a desenvolver um quadro demencial.

E tem algumas coisas que podem piorar a desordem cerebral e favorecer o aparecimento de um quadro demencial. Por isso, fique de olho no seguinte:

– Controlar bem algumas doenças como pressão alta e diabetes

 – Cessar tabagismo. As substâncias contidas no cigarro trazem disfunções em muitas partes do corpo, e o cérebro é uma delas. 

– Cessar ou reduzir o consumo de álcool. 

Buscando um acompanhamento profissional você será avaliado de forma global, através da avaliação geriátrica ampla, incluindo a avaliação das funções cognitivas. Vamos abordar tanto medidas preventivas ou o tratamento se o diagnóstico for estabelecido. Ainda não há um tratamento curativo para a doença de Alzheimer, um remédio que possa bloquear estas alterações cerebrais… Mas, temos tratamento para que a doença seja “freada”, para que possamos retardar a evolução dela. Muitas pesquisas estão acontecendo, e esperamos, em breve, ter uma boa notícia para os pacientes, cuidadores, familiares e profissionais da saúde que lidam com esta condição.

Mesmo ainda sem estas novidades, façamos nossa parte na promoção de hábitos de vida mais saudável, como comentado acima. E também na promoção de educação, para que mais pessoas tenham acesso a uma avaliação médica, diagnóstico correto e o tratamento adequado e informação. Pois em pleno século 21 não podemos chamar outra pessoa de “caduca”. É preciso ter respeito, acolhimento, amor fraterno ao próximo. 

Se tiver alguma dúvida, mande uma mensagem no whatsapp.

PRIMEIRO, UM RECADO IMPORTANTE: CUIDE-SE!! PARA CUIDAR DO OUTRO É PRECISO ESTARMOS BEM! CONVERSE COM FAMILIARES E AMIGOS E PEÇA AJUDA. 

 

AGORA, VAMOS AS DICAS! 

 

  • HIGIENE PESSOAL

Mantenha uma rotina – com horários preestabelecidos para banho, escovar os dentes

Simplifique o banho – já esteja com tudo pronto na hora de chamar o paciente – shampoo, sabonete, toalha, etc. 

Permita que o paciente se banhe sozinho, auxiliando quando necessário com comandos simples – exemplo, “passe a esponja debaixo do braço”. Quando precisar intervir, avise-o de forma simples e clara o que você vai fazer. 

Aproveite a hora do banho e examine a pele do paciente. 

Garanta um banho seguro através de um banheiro adaptado com barras de segurança. 

 

  • ALIMENTAÇÃO 

Mantenha a rotina, servindo as refeições sempre nos mesmos horários. 

O local da refeição deve ser tranquilo: evite toalhas muito estampadas, desligue equipamentos de TV e rádio , talheres sempre ao lado do prato, não apresse o paciente. Se necessário, ajude-o a cortar os alimentos. 

Preserve sua independência. 

Ofereça alimentos nutritivos, evitando os industrializados e o excesso de açúcar. 

Fique atento para que o paciente não se queime com alimentos ou bebidas muito quentes. 

Qualquer alteração de peso, converse com o médico. 

 

  • SEGURANÇA 

Com a evolução da doença, o paciente perde a capacidade de avaliar riscos, portanto é um´ponto chave para tomarmos medidas preventivas tais como: 

  • guardar os remédios em local de difícil acesso para o paciente
  • guardar materiais de limpeza e veneno em armários trancados 
  • bloqueie acesso às escadas 
  • manter portas de acesso a rua trancadas e, de preferência, tire as chaves 
  • Instale barras de segurança, rede de proteção nas janelas, retire tapetes e deixe o ambiente mais livre possível. 
  • Instale trava de gás no fogão
  • mantenha o paciente com alguma identificação – pulseira de identificação com nome, endereço, telefone de contato. 
  • Em caso de desaparecimento, acione a polícia e peça ajuda aos vizinhos. Quando a pessoa for encontrada fale com calma, entenda que o paciente não fez nada de propósito e evite demonstrar raiva e indignação. 

 

  • ATIVIDADES 

Esteja atento sobre as capacidades do indivíduo, liste tudo que ele ainda consegue fazer, a partir daí, convide-o a participar dessas atividades. Ele vai se mostrar desmotivado e irritado com atividades complexas que ele não consegue fazer.

Incentivar a fazer atividades domésticas mais simples como guardar a louça, dobrar roupas. 

Mantenha uma rotina de atividade física como uma caminhada diária,  em horário confortável para o paciente, onde ele possa tomar sol e passear.  

Lembre-se: uma boa noite de sono é consequência de como foi o seu dia. 

 

  • ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO 

Mudanças repentinas de humor e alteração do comportamento podem estar relacionados a algum fator orgânico que o paciente não consegue expressar, como por exemplo, sentir dor, intestino preso, ou algum outro mal estar. Procure fazer um check list de que o paciente está alimentado, fez côco e xixi, não teve nenhum episódio que pudesse ter ocasionado dor, etc. 

Seja gentil e com calma acolha as demandas da pessoa, sem bater de frente com ele. Se o paciente o acusa por algum objeto que sumiu, concorde e diga que vai ajudá-lo a procurar. 

Se estiver com comportamento sexual inadequado ou tirando as roupas em locais inapropriados, certifique-se de que o paciente não esteja com vontade de ir ao banheiro ou com calor, e tente o distrair com outra coisa, de maneira calma e sem julgamentos. 

Para pacientes repetitivos, tente distraí-lo com alguma atividade.

E para aqueles que estão agressivos, mantenha a calma, tente engajá-lo em algo que o acalme, como uma música, passear, etc. e converse com o seu médico, pois em algumas situações, é preciso introduzir algum medicamento para conter esses acessos de raiva e violência.

Você conhece alguém que tenha pressão alta ou diabetes? São doenças muito frequentes!!! Segundo o Ministério da Saúde quase 30% da população adulta sofre com hipertensão (pressão alta), enquanto cerca de 10% convivem com diabetes. 

E o que isso implica na saúde populacional? A principal causa de morte são as doenças cardiovasculares que têm como fatores agravantes a hipertensão e o diabetes. Por isso, é fundamental que façamos o diagnóstico precoce e o tratamento correto destas condições, e neste caso, o uso de remédios para o controle destas doenças. 

E se você já entrou nestas estatísticas… o que fazer?

Pressão alta e diabetes são condições que têm muita relação com os nossos hábitos de vida. 

Procure sempre se alimentar de maneira mais saudável, seguindo aquela premissa de “descascar” mais e “desembalar” menos. Ou seja, prefira uma alimentação rica em frutas, legumes, hortaliças, carnes frescas… ao invés de alimentos prontos, que duram meses empacotados e guardados nas prateleiras dos supermercados!

E movimente-se!! Nosso corpo não foi projetado para ficar sentado ou deitado o dia inteiro. Inclua alguma atividade física na sua rotina. Na nossa consulta vamos planejar qual atividade, duração, seguimento e estratégias para que você tenha mais saúde e qualidade de vida.  

Às vezes, começa com um medicamento… Na consulta seguinte, não estava com a pressão boa: outro remédio… Resolve consultar outro médico: mais outro remédio! E quando percebemos, estamos enchendo a mão pela manhã e fazendo “supermercado na farmácia”!?

É preciso uma consulta médica cuidadosa para avaliar o real benefício de cada medicamento que você toma e o geriatra, muito provavelmente, vai organizar e otimizar a sua prescrição. 

Lembre-se cada caso é um caso. Talvez, seu organismo esteja precisando de uma combinação maior de remédios para alcançar o objetivo que é o controle de doenças crônicas. Mas outras vezes, pode ocorrer de você estar tomando medicamentos inapropriados ou até mesmo em excesso. 

Dica de ouro: na sua primeira consulta comigo, leve numa sacolinha TODOS os medicamentos que você faz uso, até mesmo aqueles que você comprou na farmácia por conta própria. Vou analisar quais destes você realmente precisa manter o uso e quais serão suspensos. Sua saúde agradecerá!!! 

Depressão não é uma condição natural do envelhecimento, porém, é muito comum nesta faixa etária. 

Conforme vamos envelhecendo, acompanhamos o envelhecimento de familiares, cônjuges, amigos, colegas de trabalho, e muitas vezes vamos perder pessoas queridas antes do que gostaríamos. 

Também vamos perceber que o nosso corpo não é mais o mesmo, vamos ficar mais cansados para executar alguma tarefa que antes fazíamos com facilidade. Vamos nos olhar no espelho e enxergar uma “nova” pessoa, com flacidez, rugas, ficar saudosa daquele vigor e beleza que tínhamos na juventude. Podemos até nos sentir meio excluídos por parentes, amigos, por já não sermos o mesmo de antes. 

Isso tudo pode trazer uma certa melancolia para o envelhecer, principalmente, se a pessoa não consegue perceber que mesmo com o declínio físico, pode ocorrer o amadurecer, o despertar de novos potenciais que antes não tínhamos maturidade para ter. 

E aí, ficamos mais predispostos a uma condição clínica, mediada por neurotransmissores, que é a depressão maior. 

Alguns fatores de risco para depressão são:  pessoas do sexo feminino, indivíduos com comorbidades, uso de determinados medicamentos, fatores genéticos, pessoas com tendência ao negativismo, aqueles que tiveram experiências de vida traumáticas, baixa escolaridade, pessoas sem uma rede de apoio, entre outros. 

Muitas vezes, as pessoas acometidas não conseguem perceber que tem algo errado, pois não apresentam sintomas como tristeza, choros frequentes… no idoso, os sintomas costumam ser mais “físicos” do que “psíquicos”. Por exemplo, um idoso com falta de apetite, baixa energia, lentificação do pensamento, e até esquecimento, causado por déficit de atenção, pode na verdade, estar com depressão. 

Mantendo um acompanhamento médico regular esta e outras condições poderão ser detectadas e tratadas visando uma melhor qualidade de vida para o paciente. 

 

“O Universo inteiro se encontra em evolução.

Ele se expande,

estrelas explodem,

mundos surgem, mundos morrem.

Nada fica parado,

tudo é FLUIR e TRANSFORMAR. 

Também eu sou uma parte desse desenvolvimento. 

Eu não quero me abster dessa expansão,

do amadurecer e do crescer. 

Eu quero me tornar sábio no coração da vida.” 

      Ulrich Schaffer

Sim, muita gente não sabe, mas a memória pode (e deve!) ser exercitada. Entre os benefícios estão: deixar o raciocínio mais rápido, lembrar de mais coisas, cultivar a atenção, e até prevenir doenças!

Existem vários aplicativos que ajudam você a estimular a memória tais como: quiz capitais, letroca, lumosity, proverbios e ditados, 101 imagens, entre outros. 

Aqui vão algumas dicas de outras atividades simples que você pode fazer em casa. 

 

1. Treine “perguntas e respostas” 

 

Qual o quinto mês do ano? 

Qual a estação mais fria do ano? 

Quais meses não tem letra A?

Qual mês se festeja o natal? 

Qual estação vem depois da primavera? 

Escreva seu nome de trás pra frente.

 

2. Explore a linguagem 

 

Escreva 20 palavras que começam com F 

Escreva o nome de 20 frutas, 20 verduras

Escreva frases com as seguintes palavras: alegria, trator, trigo, amor, envelhecer

Complete as frases: 

  • A casa era ____________.
  • O gato _________  em casa. 
  • Mês passado ________________. 
  • A sacola ____________________. 
  • Escutei a ___________________. 

3. Exercite cálculos 

 

8 + 9 + 7 + 5 = 

5 + 9 +4 + 11 + 2 = 

15 + 7 + 4 + 9 + 6 = 

8 + 3 + 7 + 5 + 6 + 2 =

 

Seja criativo, e não deixe sua mente parada! 

Algumas alterações físicas como diminuição da visão, condições que alterem o equilíbrio ou deformidades físicas podem limitar e até trazer riscos para a pessoa dentro da sua própria moradia. 

Visando a prevenção de acidentes domésticos e tornar a nossa casa mais segura e acessível, podemos realizar as seguintes modificações: 

 

  • Instalar barras de seguranças próximas ao vaso sanitário, dentro do boxe, nos corredores de acesso aos ambientes. 
  • Elevação do vaso sanitário ou apenas usando adaptadores, como o da foto ao lado. 
  • Iluminação adequada, com interruptores de fácil acesso ou mesmo sensores de presença em locais estratégicos (corredores e área externa) 
  • Ambientes que tenham outro andar – deve ter corrimão dos dois lados da escada com espaço suficiente para o encaixe das mãos. 
  • Pisos antiderrapantes, principalmente, em áreas que molham. Existem produtos que podem ser aplicados com a finalidade de tornar o piso antiderrapante, inclusive ceras. 
  • Evitar uso de tapetes, pelo risco de escorregões, saliência no piso e tropeções. 
  • Evitar o excesso de móveis. É preciso que haja espaço para a pessoa caminhar sem obstruções, principalmente, se existe alguém na casa que utilize bengalas, andadores ou cadeira de rodas. 
  • Guardar medicamentos, produtos de limpeza em locais adequados, principalmente, se morar na casa um idoso com quadro de demência. Aqui, também vale a ressalva sobre o cuidado com os aquecedores e gás. 
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